Na primeira parte do século XIX, mais precisamente em 1826, o Comandante José Raimundo Vieira, natural da cidade de Icó, no Ceará, comprou ao Barão do Ipanema uma sesmaria com seis léguas quadradas (36 km X 36 km), instalando a Fazenda São José e construindo a primeira casa do futuro município, conhecida como "Casa Grande". José Raimundo e sua esposa, Clemência Sotero de Melo, passaram a residir nesta fazenda. Deste casamento, nasceu uma única filha. Mais tarde, o Cavaleiro da Ordem Imperial de Portugal Miguel Sátiro de Sousa casou-se com esta jovem e estabeleceu-se às margens do Rio Espinharas juntamente com o seu irmão, Aquiles Sátiro, cujo túmulo se encontra no Cemitério Municipal de São José de Espinharas. No dia 26 de dezembro de 1961, foi promulgada a Lei 2.687, criando o Município de São José de Espinharas, cujo território foi desmembrado do Município de Patos. A história de São José de Espinharas está profundamente vinculada à história do Município de Patos, ao qual pertenceu. Em 1937, o Município de Patos aparece como sendo composto de quatro distritos: Patos, Cacimba de Areia, Passagem e São José. Em 1943, o Distrito de Passagem passa a chamar-se “Espinharas” e o Distrito de São José passa a chamar-se “Mucunã”. Em 1949, o Distrito de Espinharas volta a denominar-se “Passagem” e o Distrito de Mucunã passa a denominar-se “São José de Espinharas”. Em 1960, o Município de Patos é constituído pelos seguintes distritos: Patos, São José de Espinharas, Passagem, Cacimba de Areia, Santa Teresinha, Salgadinho, Areia de Baraúnas e Santa Gertrudes. Somente em 1962, é criado o Distrito de Jerimum, que, em 1964, é desmembrado de Patos e torna-se município com o nome de São José do Bonfim. O Distrito de Quixaba é criado em 1961, subordinado ao Município de Cacimba de Areia. Em 1964, Quixaba torna-se município. O Município de São José de Espinharas foi instalado no dia 30 de dezembro de 1961. Na verdade, o seu nome deveria ser São José "do" Espinharas, em referência ao rio
FONTE WIKIPEDIA